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Massaru News

Publicado em 28/01/2019

Morar sozinho: dá pra manter o orçamento em dia?


Fonte: bidu Morar sozinho é um passo para a liberdade. E, como você pode imaginar, é uma decisão que traz consigo muitas responsabilidades. Seja um jovem, que pretende deixar a casa dos pais ou um adulto, que está se programando para estruturar um canto só seu. A regra é não perder de vista o orçamento financeiro. Vamos dar algumas dicas de como organizar o orçamento para morar sozinho. Orçamento para morar sozinho A boa notícia é que dá para equalizar os custos fixos, as despesas e os gastos variáveis sem ficar no aperto. Se você quer colocar em prática o seu plano de independência, veja agora 10 passos simples para começar já! 1 – Identificando o tamanho do orçamento A primeira coisa para organizar o orçamento para morar sozinho e entender qual é ele. O tamanho do orçamento inicial de quem pretende ir morar sozinho pode variar de acordo com algumas situações: Você é um jovem que ainda mora com os pais e não tem despesas que recaiam sobre a sua renda; Você é um adulto e já tem responsabilidades que comprometem parte do seu salário. Nos dois casos, a única diferença é a forma de realizar o planejamento financeiro. Mas, em ambas as situações, é necessário colocar todos os gastos no papel. Assim, você pode identificar o tamanho do seu orçamento. Anote todos os seus gastos! Isso é importante para que você visualize com total segurança como está sua vida financeira e possa se preparar melhor antes de arcar com todas as responsabilidades de morar sozinho. E, no momento de passar tudo a limpo, a sinceridade deve ser palavra-chave. Mesmo que hoje você não tenha despesas fixas, não deixe de computar o crediário da loja que figura entre as suas despesas eventuais mês a mês. Seja em uma planilha com fórmulas sofisticadas ou em um pedaço de papel, não se esqueça de registrar todos os seus gastos. Inclusive as despesas que foram assumidas em suaves parcelas no seu cartão de crédito. Acredite, esse passo é importantíssimo para organizar o orçamento para morar sozinho. 2 – Em busca do lugar ideal Agora você já observou com cuidado todos os seus gastos eventuais e as despesas consideradas fixas. Então você já sabe exatamente quanto dinheiro poderá ser investido no seu novo lar. É importante entender que os termos “aluguel”, “condomínio”, “IPTU”, “taxa do gás”, entre outros, passarão a fazer parte do seu vocabulário mais frequente. E cada item desses ocupa boa parte do orçamento para morar sozinho. Quando estiver buscando o seu lugar ideal, a primeira dica é avaliar alguns pontos que encarecem os custos totais do imóvel como: Localização – cada bairro tem uma política de valorização. Não é difícil identificar imóveis com as mesmas características que possuem aluguéis completamente discrepantes. Faça uma boa pesquisa e identifique os locais que oferecem a estrutura que você precisa, dentro do valor que cabe no seu planejamento. Casa ou apartamento – definir isso ajuda a prever a incidência de uma despesa bastante importante: o condomínio. E claro que existem casas dentro de condomínios privados. Mas em geral, se essa não for sua escolha, você pode se livrar dessa despesa se optar por morar em uma casa comum. Impostos – acostume-se em ouvir no começo de cada ano a sigla IPTU (Imposto Predial Territorial Urbano). Esse imposto é comumente afixado aos contratos de aluguel. Ele incide sobre a unidade predial (casa ou apartamento) e também sobre o box da garagem (no caso de prédios). O valor do imposto varia de acordo com o imóvel. Assim que você encontrar um lugar para chamar de seu, informe-se previamente sobre todas as despesas de consumo que podem ocorrer: gás, água, energia elétrica ou qualquer outra dessa natureza. E mais importante. Quando alugar um imóvel, saiba que terá de devolvê-lo no final do contrato no mesmo estado de conservação que encontrou, incluindo a pintura das paredes. 3 – Com que móveis eu vou? Agora você encontrou o seu espaço e já começou a entender como organizar o orçamento para morar sozinho. É hora de pensar nos móveis e eletrodomésticos que precisará para iniciar a sua vida independente. Se você mora na casa dos seus pais, faça uma seleção do que você poderá levar consigo. O mesmo vale para os adultos que estão indo morar sozinhos. Verifique o que já tem e que ainda está em bom estado. Alguns eletrodomésticos são primordiais como geladeira. Você também precisará de móveis essenciais como uma cama confortável para dormir, por exemplo. Escreva em uma lista os itens que já tem e os que precisará adquirir. Faça uma visita à casa de familiares e amigos. Sempre tem alguém precisando se desfazer de alguma coisa que não precisa mais e que pode servir como uma luva no seu novo espaço. Outra dica é pesquisar em sites especializados ou até mesmo em lojas de artigos de segunda mão. É possível encontrar preços bastante amigáveis nessa modalidade de comércio. Se precisar comprar coisas novas, vale a pena pesquisar preços nas lojas físicas e online. Se der para esperar, aproveite as ofertas e promoções pontuais que acontecem ao longo do ano, incluindo aquelas “matadoras” de troca de mostruário. Seguindo todas essas dicas dá para  fazer uma bela economia no orçamento para morar sozinho e decorar a sua casa.   4 – Chegou o dia da mudança! No dia da mudança, todo o cuidado é pouco para evitar surpresas. No seu orçamento para morar sozinho devem estar previstos os gastos que terá com o caminhão de mudanças e com a mão de obra para carregar todas as coisas. Além de levar os seus pertences para a casa nova, você terá que se preocupar com as instalações do seu novo endereço. Se planeje com antecedência para verificar o fornecimento de água, energia elétrica, gás e internet. Fique atento, pois é muito comum que as companhias cobrem taxas de religamento ou de transferência do serviço de um local para outro. Coloque esses custos no seu orçamento para morar sozinho. Também se programe para providenciar uma boa faxina no local. 5 – Faça um open house com chá de cozinha Um orçamento para quem está indo morar sozinho, geralmente, fica um pouco apertado nos primeiros meses. Os gastos com mudança, pagamento de taxas, instalações, entre outros, pesam um pouco e exigem precaução. Mas, não dá para adiar a compra de utensílios como copos, panelas, toalhas e lixeiras. Então, que tal convidar os amigos para um open house com chá de cozinha? Esse é um jeito divertido de apresentar a nova casa e ainda ganhar de presente todas as coisas essenciais para o início da vida independente. Os itens que faltarem podem ser adquiridos pouco a pouco. Assim, não vão ocupar uma parte importante do orçamento. Pode ser que leve mais tempo, mas tenha em mente que montar uma casa completa exige um período de adaptação. Esse tempo é necessário para que você verifique, inclusive, o que de fato vai precisar na sua rotina. 6 – Miscelânia Esse tópico não tem um item específico para ser observado. São muitas as conquistas em manter um lar de forma independente. Mas o que ninguém te conta é que as regalias de ver alguém fazendo as coisas por você vão acabar. Então, você vai precisar organizar o seu manual de sobrevivência particular. Organizar a casa passará a ser uma tarefa exclusivamente sua. Se fizer um pouquinho por dia, ficará mais fácil de manter a ordem. Não é porque você mora sozinho que se tornará tolerante à bagunça. Mas, não se engane, será preciso fazer uma boa faxina periódica. Você mesmo pode se encarregar disso, sem a necessidade de desembolsar todo mês uma quantia para pagar ajuda profissional. Além disso, pense que se programar para manter o seu lar bem organizado pode lhe render uma boa economia no orçamento para morar sozinho. Por exemplo: se você acumular as roupas para passá-las de uma única vez, poupará dinheiro com energia elétrica. Você sabia que, entre os eletrodomésticos, o ferro de passar roupas é o segundo maior vilão em consumo de energia? Só perde para o chuveiro elétrico, e falando nisso, nada de banhos demorados. Use sempre a chave na modalidade “verão”, assim você também vai economizar mês a mês e a sua conta de luz não será uma surpresa desagradável quando chegar. Saindo do quesito “limpeza e organização”, agora é o momento de pensar a respeito dos gastos com TV a cabo, academia, celular, entre outros. Você é quem estará responsável por suas contas agora, por isso, proponha negociação para preços mais baixos. Principalmente, nos serviços que ainda serão assinados, pois, em geral, eles envolvem uma fidelização pelo período de um ano. Tenha tudo isso bem mapeado no seu orçamento para que o seu primeiro ano morando sozinho não se torne motivos para preocupação. E claro, não se esqueça de colocar no orçamento uma reserva destinada para a diversão! Não precisa cortar o cineminha, balada e barzinho. Afinal, a vida de quem decide morar sozinho não precisa ser monótona, mas sim, bem planejada! 7 – O mercado nosso de cada dia Alimentos, bebidas, produtos de higiene e limpeza envolvem custos pesados no orçamento para morar sozinho. Os gastos no mercado devem receber atenção especial. Para economizar vale ficar atento às ofertas da semana e aos aplicativos que oferecem cupons de desconto. Não deixe de ir ao mercado com uma lista e evite cair na armadilha do consumo de guloseimas ou comidas prontas. Prefira comprar alimentos para serem preparados em casa. Para deixar essa tarefa mais prazerosa, convide os amigos regularmente para jantar. Assim, você pode testar os seus dotes culinários. 8 – Vai ter um pet? Um cachorrinho ou um gatinho (ou os dois) divertem a vida de quem mora sozinho. Se você gosta de animais e quer tem um para chamar de seu, é preciso saber que mantê-los vai lhe demandar tempo e dinheiro. Sim! Tempo, porque você precisará se dedicar para fazer coisas divertidas com ele. E dinheiro, porque ele vai precisar de banho e, também, de tosa (dependendo da raça), alimentação, vacinas, etc. Já existe, em algumas regiões do país, o Seguro Pet, que funciona como um plano de saúde convencional, só que voltado para bichos de estimação. Ele pode ser um alívio no momento da necessidade de um atendimento veterinário ou na hora de realizar exames. Atendimentos de urgência e emergência custam caro e podem desequilibrar o seu orçamento. Estar um passo à frente pode lhe dar uma boa folga nas finanças. Afinal, você quer cuidar bem do seu bichinho. Mas, antes de contar com a companhia de um novo amiguinho, não se esqueça de perguntar se o seu condomínio aceita pet. 9 – Vale a pena fazer seguro residencial? Depois de ir morar sozinho, você vai começar a se preocupar mais em proteger tudo o que se dedicou tanto para conquistar. Fazer um seguro residencial é uma forma de ficar tranquilo no caso de uma eventualidade ou em casos mais graves como incêndios e outras ocorrências. Outra facilidade que vem junto com os seguros residenciais é o atendimento profissional de manutenção. Você pode precisar de uma hora para outra da mão de obra especializada de encanadores, eletricistas e chaveiros. Saiba que alguns seguros incluem essas facilidades na cobertura. Vale a pena contratar um seguro residencial? Em geral, o valor do seguro fica em torno de 0,4% do valor do imóvel. Antes de decidir, você pode contar com os serviços de uma corretora para fazer a cotação e, assim, ajudá-lo a colocar todos os custos na ponta do lápis. Considere também, por exemplo, os gastos que a mão de obra um encanador pode lhe custar. Em média, a visita desse profissional gira em torno de R$ 50,00, e muitas vezes, a parcela seguro residencial sai até mais barato. 10 – Reservas de emergência Como vimos ao longo das nove dicas anteriores, o orçamento para morar sozinho é comprometido por muitas responsabilidades e gastos. Por isso, não perca de vista a necessidade de fazer uma reserva de emergência. Ela funciona como um fundo com o qual você poderá contar em casos de situações de desemprego ou que exijam gastos muito elevados. Mas, não confunda: reserva de emergência não é a mesma coisa que ter guardado dinheiro na poupança. É um montante que você deve juntar pensando em se manter por alguns meses no caso de alguma situação crítica lhe acontecer. Uma dica é não deixar que esse dinheiro fique parado na sua conta corrente. Assim, você sempre o terá disponível para os gastos do dia a dia. Mas, é exatamente isso que você precisa evitar. Por isso, uma forma de preservar esse dinheiro é investindo. Desde caderneta de poupança, passando pelos CBDs e investimentos no Tesouro Direto: vale tudo para ver o seu dinheiro crescer. Além de serem considerados de baixo risco, essas modalidades possuem liquidez diária, que autorizam a retirada do dinheiro se houver necessidade. Há também outras opções de investimento para curto, médio e longo prazo. Consulte uma corretora para lhe ajudar a encontrar a opção mais adequada para o seu momento de vida. Lembre-se: morar sozinho é sinônimo de liberdade, mas também de responsabilidade. É possível manter o orçamento em ordem com planejamento e disciplina, mesmo ganhando pouco. Se você está pronto para dar esse passo, tenha todas essas dicas em mãos. Seguindo esses passos sua vida vai ficar mais fácil. Feliz casa nova!
Tira dúvida.