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Massaru News
Publicado em 25/11/2016
Os carros mais e menos seguros do Brasil, segundo testes
Os carros vendidos na América Latina oferecem proteção pior que os mesmos modelos vendidos na Europa, e ainda há muitos modelos cuja versão mais básica não conta com airbags
Fonte: Exame
Proteção fraca
São Paulo - A Latin NCAP – programa independente de avaliação de carros novos vendidos na América Latina e Caribe – divulgou nesta terça-feira os últimos resultados de sua fase piloto de testes de colisão - ou crash tests. Faltavam apenas os resultados do Ford Ecosport e do Hyundai HB20. O programa foi iniciado em 2010 e teve três fases, e a seguir você poderá ver os vídeos e os resultados de todos os carros testados desde então.
No geral, os carros vendidos na América Latina oferecem proteção pior que os mesmos modelos vendidos na Europa, e ainda há muitos modelos cuja versão mais básica não conta com airbags. Os testes da Latin NCAP mostraram que airbags, uma estrutura estável (que deforme pouco) e bons cintos de segurança fazem toda a diferença na segurança dos ocupantes de um veículo durante uma batida. A proteção para crianças também foi baixa em muitos casos, sendo que nenhum modelo atingiu a nota máxima. Muitas vezes as cadeirinhas não são compatíveis com os veículos, e poucos modelos oferecem sistema de engate Isofix, considerado o mais seguro.
Todos os modelos são testados nas suas versões mais básicas (ou superiores, se patrocinados pelas montadoras) e se chocam frontalmente com um objeto deformável, que representa outro veículo, a 64 km/h, segundo os padrões adotados pela Euro NCAP. Os bonecos representam dois adultos no banco da frente e duas crianças no banco de trás, em cadeirinhas, sendo uma de três anos e outra de um ano e meio. Os modelos que oferecem sistema de engate Isofix para as cadeirinhas ganham mais pontos para a proteção das crianças.
A classificação da Latin NCAP vai de uma a cinco estrelas e os níveis de proteção são classificados como bom, adequado, marginal, fraco e pobre, sendo “bom” a melhor nota e “pobre”, a pior. Vale lembrar que muitos modelos da lista a seguir foram testados em 2010 ou 2011, podendo já ter sido aprimorados desde então. Contudo esses são os últimos dados disponíveis